Angélico Vieira e o acompanhante da frente vinham com o cinto de segurança colocado, ao contrário do que inicialmente foi veiculado pelo Comando Operacional da GNR. O comandante dos Bombeiros da Feira confirmou que foi preciso cortar o cinto para socorrer o artista.
Esta informação estará já na posse da equipa que investiga o acidente e foi confirmada pelo comandante dos bombeiros da Feira, Manuel Neto, ao Jornal de Notícias. "O condutor estava efectivamente com o cinto, que foi cortado pelos bombeiros em dois locais, junto à cintura e junto ao ombro, para aliviar a vítima e poder retirá-la", disse.
"Se não trouxesse o cinto, provavelmente teria sido cuspido, devido ao capotamento. Dificilmente teria conseguido segurar-se agarrando-se apenas ao guiador", afirmou o comandante dos bombeiros da Feira.
Hugo Pinto, o sobrevivente do acidente de automóvel, foi o primeiro a contrariar a versão inicial da GNR, ao garantir que Angélico Vieira usava cinto de segurança.
Os pormenores que estão na origem do acidente continuam a ser analisados. Mas, de acordo com alguns dados, recolhidos no local do acidente e na peritagem já efectuada à viatura, o carro terá entrado em despiste quando circulava na faixa Norte/Sul, pela via da esquerda. Por motivos que ainda não estão apurados, terá virado repentinamente em direcção à direita, bateu no morro lateral (e não no separador central) subiu o morro e terá capotado em direcção à estrada, onde ficou imobilizado.
Em estudo estará, ainda, a possibilidade de rebentamento do pneu esquerdo traseiro. Os pneus de trás apresentam desgaste significativo na secção central, facto que poderia contribuir para uma diminuição da capacidade de resistência perante o atrito intenso.
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